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Os riscos do uso de produtos de limpeza clandestinos.

Os riscos do uso de produtos de limpeza clandestinos.

Controlados pela Vigilância Sanitária, os produtos de limpeza, também conhecidos como saneantes, são utilizados com os mais diferentes objetivos. Alguns para lavar louças (detergentes domésticos), outros para matar microrganismos como as bactérias (esterilizantes e desinfetantes hospitalares e desinfetantes domésticos). Esses produtos são extremamente úteis na conservação de ambientes, sejam casas, escritórios, lojas ou hospitais, porém o armazenamento e uso inadequado dos mesmos têm colaborado para a ocorrência de casos graves e até fatais de intoxicação. O uso de um produto saneante sem qualquer garantia de qualidade e segurança significa um grave risco.


Você com certeza já viu alguns produtos de limpeza sendo vendidos em garrafas pet, galões e frascos sem nenhuma identificação e com preços bem baixos, não é mesmo? Tenha cuidado! Estes produtos podem ser clandestinos (piratas), que são vendidos de forma ilegal e trazem diversos riscos para a saúde.


Os produtos de limpeza clandestinos são aqueles que estão à venda sem a permissão do Ministério da Saúde, ou seja, são produtos que não contêm qualquer avaliação sobre seus resultados, ou que não são realmente seguros para o uso, manuseio ou armazenagem.

Na maioria da vezes não contêm ação contra os germes ou não limpam as superfícies, porque suas fórmulas não possuem ingredientes próprios para isso, ou quando os contêm, não estão em quantidades suficientes.

 

Riscos à saúde


Produtos clandestinos podem causar queimaduras, problemas respiratórios, irritações, machucados e graves intoxicações. Segue abaixo uma lista com os riscos mais comuns

 

  • Alergias
  • Graves intoxicações
  • Queimaduras
  • Machucados
  • Problemas respiratórios
  • Irritações
  • Morte de pessoas e animais

 

Dicas para identificar os produtos de limpeza clandestinos


Os produtos de limpeza clandestinos normalmente são vendidos em embalagens reaproveitadas de refrigerantes, sucos e outras bebidas, e geralmente possuem cores bonitas e atrativas. Apresentam preço muito baixo, mas não possuem eficácia na limpeza, possuindo somente cor e cheiro agradável. São fabricados na própria casa dos produtores ou em estabelecimentos ilegais, não possuem autorização do Ministério da Saúde para serem vendidos, não obedecem às normas técnicas de fabricação e nem controle de qualidade da ANVISA. Além disso, não exibem rótulo com informações, composição e alertas, às vezes são até mesmo, acondicionados em vasilhames de refrigerantes ou de água mineral, com seus rótulos originais, o que confundem adultos e crianças.


Dica 1


Só use produtos que tenham no rótulo, de forma clara, para que ele serve. Essa indicação deve estar na parte da frente da embalagem, junto ao nome do produto. Por ex.: sabão em pó, desinfetante, amaciante, detergente e inseticida.


Dica 2


No rótulo, deve conter informações sobre o produto. Todos os rótulos devem conter:

  • O nome do fabricante ou importador, com endereço completo, telefone também o nome do técnico responsável pelo produto;
  • A frase “Produto notificado pela Anvisa/MS” ou número do registro no Ministério da Saúde;
  • A frase “Antes de usar leia as instruções no rótulo”, para que saiba como usá-lo;
  • Avisos sobre os perigos e informações de primeiros socorros.

 

Atenção: Caso esteja escrito no rótulo “PROIBIDA A VENDA DIRETA AO PÚBLICO” ou  “USO PROFISSIONAL”, este produto somente poderá ser utilizado por profissional habilitado.

 

Não existe nenhuma vantagem em adquirir produtos de limpeza clandestinos, pois apesar de se pagar pouco, o produto não limpa, não mata germes e pode causar sérios danos à sua saúde e a de sua família, portanto adquira produtos “oficiais”, regulamentados, que são encontrados em empresas que garantam sua qualidade e a eficácia. Para o bem da sua saúde, não compre nem use produtos saneantes clandestinos. E em caso de dúvida, desconfiança ou algum problema com saneantes, informe o ocorrido à Vigilância Sanitária.

 

Fonte: http://www.tribunapr.com.br